segunda-feira, agosto 16, 2010

Verão oculto



No calor que te atormenta o corpo,
que te turva o raciocínio,
que te inquieta a alma.

Quero ser brisa no teu cabelo,
frescura na tua pele,
Que te serena e acalma.

Quero soprar no teu vestido,
ondulá-lo nos teus seios,
quero levantar-te a orla da saia,
sem pudores e sem receios.

Quero ser beijo suave,
numa boca por beijar,
quero-te sentir, quero-te provar.

E no momento certo,
deste sonho assim sonhado.
Não quero ser desperto,
Não quero ser acordado.

Quero continuar a ser brisa em ti,
quero prolongar,
todo o belo que senti!

Enquanto abrasa o calor
e o Verão não chega ao fim,
és mulher do meu desejo,
és doce loucura para mim!

quinta-feira, agosto 12, 2010

Das tuas mãos nascem árvores



Das tuas mãos nascem árvores, flores e frutos.
Plantas sonhos nos canteiros.
És montes, vales e planícies,
és fonte de água fresca,
és leito de ribeiros.
E mais que as palavras que dizes,
que os sonhos que transformas,
é a vontade que te guia
teu desejo não respeita normas.
Nos teus olhos o horizonte parece nunca ter fim,
Guarda dentro do teu peito um lugar só para mim.
Monta comigo um teatro,
Com cenários de fantasia,
Vem trazer ao meu mundo a tua dose de magia.
Vem na brisa do vento,
De braços abertos sem medo.
Ser mulher, ser sentimento,
Dar de beber em segredo!