quarta-feira, novembro 11, 2009
Esta noite, quando te deitares
Esta noite, quando te deitares
Deixa a janela aberta,
Para que o vento norte me transporte
E me faça entrar.
Esta noite, quando te deitares
Põe uma gota de perfume no umbigo,
E deixa que o sono te embale,
E diz baixinho o meu nome.
Esta noite, quando te deitares,
Deixa que o lençol revele as tuas coxas,
Pousa a mão no teu seio, sem receio
Enche a atmosfera de ti.
Esta noite, quando te deitares,
Se sentires que te desejo.
Que em teus lábios deposito um beijo
E que me deito mesmo a teu lado…
Não penses, guia-te só pelo que sentes,
Prende-me a língua entre os dentes,
Afaga-me os cabelos com os dedos
Constrói comigo novos segredos,
Entrelaça-te em mim,
E pertinho do fim acorda,
Deixa-me enamorado.
Porque o desejo morre,
Quando é saciado.
E tu és fonte eterna,
Doce magia a crescer,
E teu olhar é sede,
E o teu corpo é bom de beber.
Namoro é caça, é jogo,
Não tenhas pena de mim.
Sofro pelo que não tenho,
Morria se chegasse ao fim!
Alexandre
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3 comentários:
Olá Alexandre,
Retribuindo a visita ao meu blog. As tuas poesias são de tirar o fôlego, bem ao meu gosto (sutil erotismo). Tens talento na escrita, moço. E, acabei de crer: também tenho muito a descobrir ao teu lado.
Um grande beijo,
Silvia Mendonça
Perdoe-me, Alexandre, mas o nome do meu filho saiu como autor do comentário. E eu não soube como apagar (risos).
Beijos da Silvia
Concordo com a Silvia quando diz que a tua poesia é de cortar o fôlego. De alguma forma ela transporta-nos para outra dimensão, e todo o erotismo e sensualidade transmitida é sentida aquando a leitura. Parabéns Alexandre, não é fácil este tipo de escrita. Beijinhos
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