quinta-feira, outubro 07, 2010
Um poema disperso
Foto tirada daqui
Tinha um poema que lancei ao vento
na esperança dele te encontrar,
mas o vento caprichoso não fez senão espalhar.
Vi os meus versos dispersos,
Alguns quedos no jardim,
não os pude abandonar, eram tudo para mim!
Encontrei a primeira rima
bem no meio de umas rosas,
vou envia-la para ti, lê-a logo que possas.
Encontrei mas dois perdido,
por cima dos nenúfares,
Eram os que pediam o favor de me beijares!
Encontrei duas quadras presas,
entre os ramos da vinha,
Era lá que te dizia: Queria que fosses minha.
O poema assim disperso,
perde o sentido e a razão,
vais ter de ler as palavras a direito no meu coração!
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1 comentário:
A rima tem cadência e parece apenas falar de tudo o que a decência eleva num mero olhar. Diria que o vento segreda palavras apenas pensadas e num castelo que se eleva, o rio esconde as velhas mágoas... já transmutadas. Dispersa-se o sentimento numa procura eterna e na Alma de Selene cabe ao poeta o fim deste poema.
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