Já não oiço a tua voz, sussurrando-me ao ouvido
há tanto tempo descontado, que não o tenho sabido.
Já não te toco entre os dedos, nem bebo no teu sorriso
não me revelas segredos não sacias o que eu preciso.
E tão longe um do outro, no espaço e no tempo passados
tuas palavras, músicas e anseios trazem-me os sonhos assombrados.
E as lágrimas, amor, as lágrimas?
Se te faz feliz porque choras?
Entrega-te sem demoras, à efemeridade do prazer.
De novo, comigo, lembra-te do que queres esquecer.
Eu digo fica, mas ela vai
um soluço, sufoco: Big girl, don't cry.!
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