quarta-feira, maio 11, 2011

Nada mais havia

Quando te olhava nada mais havia
nem luz nem sombra
nem noite nem dia

Quando te olhava nada mais havia
nem desejo nem limite
nem real nem fantasia

Quando te olhava nada mais havia
Nem corpos nus nem roupa
nem o tempo se desvanecia

Quando te olhava nada mais havia
Nem fora nem dentro
nem tempestade nem calmaria

Estava eu, estavas tu
numa mágica sintonia
E quando te olhava nada mais havia

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