segunda-feira, maio 02, 2011

Tu és um poema que descubro devagar


Manara


Se eu pudesse morder essas costas,
em dentadas famintas, por saber teu sabor?
Com a minha mão no teu ventre,
num toque diferente, descobrir o teu calor?
E se ao fundo das costas
num passeio de mão,
descobrisse um caminho.
Aprendia contigo um
mapa secreto de novos carinhos?
Tu és um poema,
que descubro devagar
com o toque da mão.
Tu tens planícies.
Tens montes e vales,
E nos dedos da mão
o saber secreto
e que bem que sabes!

1 comentário:

Grão de Malícia disse...

tu és o poema na ponta dos dedos palmilhado em sussurros quentes da mesma vontade da ponta da língua onde me sabe de inquietação...

poema que descubro devagar onde te sei sentir...