E essa sede que eu tinha de humanidade
de me sentir vivo
saciei-a na tua lágrima
saciei-a eu na tua lágrima
Essa sede que a língua me atiça
que os dedos me espreguiça
que nos teus olhos se afunda
Essa sede que é mar em ti
é amar em ti
é amar-te a ti
Saciei-a na tua lágrima
na tua lágrima
nesse sal intenso e perfumado
no momento sentido
no melhor instante
vertido
E de novo a sede
que a tua lágrima tinha saciado!
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