Tu és um poema que descubro devagar
ManaraSe eu pudesse morder essas costas,
em dentadas famintas, por saber teu sabor?
Com a minha mão no teu ventre,
num toque diferente, descobrir o teu calor?
E se ao fundo das costas
num passeio de mão,
descobrisse um caminho.
Aprendia contigo um
mapa secreto de novos carinhos?
Tu és um poema,
que descubro devagar
com o toque da mão.
Tu tens planícies.
Tens montes e vales,
E nos dedos da mão
o saber secreto
e que bem que sabes!
1 comentário:
tu és o poema na ponta dos dedos palmilhado em sussurros quentes da mesma vontade da ponta da língua onde me sabe de inquietação...
poema que descubro devagar onde te sei sentir...
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